- O Jornal Nacional apresenta reportagens sobre sustentabilidade na construção civil, tema central da COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém.
- As reportagens destacam a bioconstrução, utilizando técnicas ancestrais como taipa e bambu, que ajudam a reduzir as emissões de carbono.
- A psicóloga Lia Albejante relata que as construções de taipa são duráveis e saudáveis, evitando pragas como o barbeiro, transmissor da doença de Chagas.
- O bambu é considerado um material de alta tecnologia, e arquitetos no Rio de Janeiro ensinam técnicas de construção que não requerem forno para secagem.
- Uma ecovila em São Paulo recuperou uma floresta desmatada e utiliza técnicas como cob e superadobe para construções criativas e sustentáveis.
O Jornal Nacional destaca, nesta semana, uma série de reportagens sobre sustentabilidade na construção civil, um tema central da COP 30, que ocorrerá em novembro em Belém. O foco é em soluções que utilizam técnicas ancestrais, como a taipa e o bambu, que podem reduzir as emissões de carbono.
A primeira reportagem explora a bioconstrução, que utiliza materiais locais e acessíveis, como a terra. Combinando água e areia, é possível criar paredes duráveis, como demonstrado em uma casa do século XVIII, cujas paredes de taipa resistiram ao tempo. A psicóloga Lia Albejante, que se mudou para o interior, destaca que as construções ancestrais são eficazes e saudáveis, evitando pragas como o barbeiro, transmissor da doença de Chagas.
Materiais Sustentáveis
O bambu é outro destaque, considerado um material de alta tecnologia por sua resistência e capacidade de sequestrar carbono. Em um instituto na região serrana do Rio de Janeiro, arquitetos ensinam técnicas de construção com bambu, onde os tijolos secam naturalmente, sem necessidade de forno. O arquiteto Caio explica que a bioconstrução é um processo artesanal, que pode custar cerca de 10% a mais que construções convencionais.
Além disso, uma ecovila em São Paulo recuperou uma floresta desmatada há 25 anos, promovendo construções criativas e sustentáveis. As casas utilizam técnicas como o cob e o superadobe, que permitem formas inovadoras e funcionais. O fundador da ecovila afirma que a bioconstrução é um caminho sem volta, refletindo um retorno a práticas que respeitam o meio ambiente.
Essas iniciativas mostram que, ao resgatar conhecimentos antigos, é possível construir um futuro mais sustentável e consciente, alinhado com as demandas da COP 30 e as necessidades do planeta.
