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Petista propõe medidas contra crise climática, enquanto republicano a descredencia

Lula pediu novas metas de descarbonização e justiça climática, enquanto Trump criticou energias renováveis e defendeu combustíveis fósseis.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lula discursa na Assembleia-Geral da ONU (Foto: Reprodução)
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  • Durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump apresentaram visões opostas sobre a mudança climática.
  • Lula destacou a importância da Conferência das Partes (COP30), que ocorrerá em Belém, e pediu justiça climática, solicitando novas metas de descarbonização.
  • O presidente brasileiro comprometeu-se a reduzir as emissões entre 59% e 67% e mencionou a diminuição do desmatamento na Amazônia.
  • Trump criticou as energias renováveis, chamando-as de caras e insustentáveis, e defendeu o uso de combustíveis fósseis.
  • Ambos os líderes reconheceram a necessidade de diálogo, apesar das diferenças em suas abordagens sobre a questão climática.

Durante a Assembleia-Geral da ONU, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump apresentaram visões opostas sobre a mudança climática. Lula destacou a importância da COP30, que ocorrerá em Belém, e pediu justiça climática, enquanto Trump criticou as energias renováveis e defendeu combustíveis fósseis.

Lula, em seu discurso, enfatizou que a COP30 será a COP da verdade, onde os líderes devem demonstrar seu compromisso com o planeta. Ele solicitou que os países apresentem novas NDCs, as metas de descarbonização, alertando que sem essas contribuições, o mundo caminha “de olhos vendados para o abismo”. O presidente brasileiro também mencionou que o Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões entre 59% e 67% e destacou a redução do desmatamento na Amazônia.

Divergências nas Abordagens

Por outro lado, Trump desqualificou as energias renováveis, chamando-as de “caras” e “insustentáveis”. Ele afirmou que a mudança climática é um “golpe” e criticou a dependência de fontes limpas, especialmente as turbinas eólicas, que classificou como “patéticas”. O ex-presidente americano elogiou a Alemanha por voltar a investir em combustíveis fósseis e energia nuclear, sugerindo que a Europa deve abandonar a importação de combustíveis da Rússia.

Trump também se referiu à China, um dos principais promotores de energia limpa, e fez um apelo para que os países se livrem do que chamou de “esquema verde”, alertando que a falta de ação levará à falência econômica.

Chamado à Ação

Lula, por sua vez, pediu que os países ricos intensifiquem seus esforços no combate ao aquecimento global, ressaltando que as nações em desenvolvimento enfrentam múltiplos desafios. Ele defendeu a criação de um conselho ambiental na ONU e a revisão dos mecanismos de negociação, que têm sido ineficazes devido à falta de comprometimento dos países mais ricos.

O encontro entre os dois presidentes, embora breve, foi descrito por Trump como um momento de “química excelente”. Apesar das diferenças, ambos os líderes reconheceram a necessidade de diálogo, mesmo que suas abordagens sobre a mudança climática sejam radicalmente distintas.

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