- A FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) aprovou um sistema do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) para tratar câncer de bexiga não invasivo de alto risco.
- O projeto, liderado pelo professor Michael Cima, começou há mais de uma década com apoio do NIH (Institutos Nacionais de Saúde) e do Deshpande Center.
- O sistema mostrou resultados positivos em estudos clínicos, com 82,4% dos pacientes sem evidências de câncer após o tratamento.
- A tecnologia, desenvolvida pela TARIS Biomedical LLC, permite a liberação controlada de medicamentos por até duas semanas.
- A aprovação da FDA abre novas possibilidades para o tratamento de câncer de bexiga e pode ser aplicada em outras doenças no futuro.
Recentemente, a FDA aprovou um sistema inovador desenvolvido pelo MIT para o tratamento de câncer de bexiga não invasivo de alto risco. O projeto, liderado pelo professor Michael Cima, começou há mais de uma década e foi apoiado pelo NIH e pelo Deshpande Center.
O sistema, que se originou como uma ideia em um quadro branco, demonstrou resultados promissores em estudos clínicos. 82,4% dos pacientes tratados não apresentaram evidências de câncer após o uso do dispositivo. Além disso, mais da metade dos pacientes permaneceu livre da doença nove meses após o tratamento.
A tecnologia foi desenvolvida pela TARIS Biomedical LLC, cofundada por Cima e pelo professor Robert Langer. O dispositivo utiliza uma abordagem de entrega local de medicamentos, permitindo que os urologistas o integrem facilmente em seus procedimentos. Cima enfatiza que o projeto envolveu a colaboração de mais de 1.000 pessoas, incluindo pesquisadores, urologistas e pacientes.
Avanços Tecnológicos
O sistema se destaca por sua capacidade de liberar medicamentos de forma controlada por até duas semanas. Utilizando uma liga especial, o dispositivo pode ser inserido na bexiga e, em seguida, se molda para evitar sua expulsão durante a micção. Essa inovação representa um avanço significativo em relação aos tratamentos anteriores.
A aprovação da FDA abre novas possibilidades para pacientes com câncer de bexiga, oferecendo uma alternativa mais eficaz. Cima e sua equipe esperam que a tecnologia seja explorada para o tratamento de outras doenças no futuro, ampliando seu impacto na área da saúde.