- Hashino, na G-Star 2025, apresentou a ideia de três eras do JRPG — 1.0, 2.0 e 3.0 — definindo o futuro como uma evolução estrutural e de apresentação.
- JRPG 1.0 abrange clássicos desde os jogos de NES até, no mínimo, PS2; JRPG 2.0 corresponde à era moderna; JRPG 3.0 é a próxima geração, ainda sem definição firme.
- O diretor sugere que a era 3.0 trará maior dimensão aos títulos e mudanças estruturais e de apresentação de forma fundamental.
- Há especulação sobre Persona 6 e reformulações no gênero, com Clair Obscur mantendo-se como referência de renovação.
- O debate sobre o estado do gênero persiste, com jogos tradicionais convivendo com novidades que podem ampliar o público, segundo a matéria.
O diretor Katsura Hashino, líder de Metaphor: ReFantazio e Persona 5, participou da conferência G-Star 2025 na Coreia do Sul. Em debate sobre RPGs de turnos e JRPGs, ele apresentou a ideia de três eras que definem o gênero e seu futuro. Clair Obscur: Expedition 33 foi citado como um despertar recente para o potencial do formato.
Segundo Hashino, o JRPG 1.0 abrange clássicos desde NES até pelo menos PS2. O JRPG 2.0 marca a era moderna, com maior resposta do jogador, incluindo títulos como Persona 4 e Re Fantazio. O JRPG 3.0 aponta para a próxima geração de jogos, ainda não definida, que deverá alterar estrutura e apresentação.
Hashino indicou que os jogos da nova era devem expandir dimensões e transformar o formato de forma fundamental. Ele questiona como manter o gênero vivo diante de mudanças tecnológicas e de design, sem abandonar a base tradicional.
Clair Obscur é citada como referência de renovação, mantendo a linha de jogos por-turnos ao mesmo tempo em que introduz inovações. A declaração de Hashino surge como uma leitura sobre o que pode vir a seguir no desenvolvimento de Persona 6 ou outros projetos do estúdio.
O debate sobre o estado do JRPG segue com a presença de títulos consolidados como Xenoblade Chronicles, Trails e Tales. A discussão envolve quando novos formatos podem vencer a previsibilidade, sem abandonar a essência de narrativa e combate por turnos.
A conversa sobre o papel de Clair Obscur, no entanto, não é encarada como uma pregação de ruptura, mas como evidência de que o gênero ainda guarda espaço para evoluções que dialoguem com as expectativas dos fãs.