- A St. Patrick’s Cathedral, em Nova York, inaugurou um mural de Adam Cvijanovic, intitulado “What’s So Funny About Peace, Love, and Understanding”.
- A obra, que ocupa 1.920 pés quadrados e é composta por treze painéis, é a primeira instalação permanente de grande escala na catedral em quase 150 anos.
- O mural retrata figuras históricas e contemporâneas, abordando temas de migração e diversidade, incluindo a Aparição em Knock e santos como São Francisco Xavier Cabrini e Dorothy Day.
- O projeto foi idealizado pelo Cardeal Timothy Dolan, com o objetivo de conectar a catedral à tradição e à contemporaneidade.
- A inauguração foi bem recebida, simbolizando um convite à reflexão sobre pluralidade e comunidade, reafirmando a missão da catedral como santuário para todos os fiéis de Nova York.
Na manhã de sexta-feira, a St. Patrick’s Cathedral em Nova York recebeu um novo mural de Adam Cvijanovic, intitulado What’s So Funny About Peace, Love, and Understanding. A obra foi inaugurada na entrada da catedral, diante de Cardeal Timothy Dolan, do artista e de apoiadores do projeto, como Kevin e Dee Conway. Este é o primeiro mural permanente de grande escala na catedral em quase 150 anos.
O mural, que ocupa 1.920 pés quadrados e é composto por treze painéis, transforma a entrada da catedral, conhecida como “a igreja paroquial da América”. O título da obra, inspirado em uma canção de Elvis Costello, contrasta com a seriedade da pintura, que aborda temas de migração e diversidade. O trabalho inclui figuras históricas e contemporâneas, como São Francisco Xavier Cabrini e Dorothy Day, além de imigrantes atuais.
Temas e Execução
No centro da obra está a Aparição em Knock, uma visão da Virgem Maria que ocorreu na Irlanda em 1879, ano da dedicação da catedral. Cvijanovic reinterpreta essa visão, colocando a Virgem Maria e outros santos acima de famílias de imigrantes que chegam à cidade. A execução do mural exigiu 80 jardas de linho belga e mais de 5.200 folhas de ouro, refletindo a luz de maneira única.
O projeto foi idealizado a partir do desejo do Cardeal Dolan de conectar a catedral com a tradição e a contemporaneidade. Suzanne Geiss, consultora de arte, destacou que Cvijanovic conseguiu equilibrar a iconografia sagrada com a vida cívica, tornando a catedral um espaço vibrante e atual.
Impacto e Recepção
Durante a inauguração, o mural foi recebido com entusiasmo, simbolizando um convite à reflexão sobre a pluralidade e a comunidade. A obra não apenas embeleza o espaço, mas também reafirma a missão da catedral como um santuário para todos os fiéis de Nova York. À medida que os visitantes entravam, a nova atmosfera da catedral se tornava evidente, refletindo a interseção entre fé, política e as histórias de migração da cidade.