- Kya Loum lançou seu álbum “Tukki” em um show em Paris no final de julho.
- A apresentação faz parte de uma turnê que destaca sua música com influências africanas e internacionais.
- Loum participou do Festival de Esauira, em Marrocos, onde discutiu os desafios enfrentados por mulheres artistas em Senegal.
- Ela enfatizou a importância do reconhecimento do talento feminino e do apoio profissional para artistas.
- Loum, que canta em várias línguas, também falou sobre os desafios de conciliar maternidade e carreira artística.
Kya Loum, artista senegalesa, lançou seu álbum “Tukki” em um show intimista em Paris, no final de julho. A apresentação fez parte de uma turnê que destaca sua música, que combina influências africanas e internacionais. Loum, que começou sua carreira há cerca de 15 anos, é reconhecida por suas interações culturais nas redes sociais, onde compartilha momentos de sua vida e música.
Recentemente, a artista participou do Festival de Esauira, em Marrocos, onde discutiu os desafios enfrentados por mulheres artistas em Senegal. Em entrevista, Loum ressaltou que muitos tabus ainda limitam as mulheres em suas aspirações artísticas. Ela destacou a importância de reconhecer o talento feminino e a necessidade de apoio profissional para artistas, que frequentemente enfrentam a falta de segurança social e aposentadoria.
Kya Loum, que canta em várias línguas, incluindo wolof, francês e inglês, mencionou suas raízes multiculturais e como isso influencia sua música. A artista, que já trabalhou com a plataforma Afrikayna, busca misturar ritmos tradicionais senegaleses com outros estilos, como o blues. “A música tradicional senegalesa também tem influências do blues, que vem de África,” afirmou Loum, enfatizando a riqueza cultural que permeia sua obra.
Além de sua carreira musical, Loum também é mãe e enfrenta os desafios de conciliar a maternidade com a vida artística. “É difícil ser mãe e artista, especialmente sendo mãe divorciada,” disse. Ela acredita que é fundamental que as mulheres não se limitem a papéis tradicionais e que a profissão artística deve ser valorizada como qualquer outra.