- A 67ª edição dos Prêmios Ariel ocorreu em Puerto Vallarta, celebrando o cinema mexicano.
- O filme “Sujo”, dirigido por Astrid Rondero e Fernanda Valadez, foi o grande vencedor, levando três prêmios, incluindo Melhor Filme.
- “Pedro Páramo” conquistou sete estatuetas, destacando-se em categorias como Melhor Fotografia.
- Raúl Briones foi premiado como Melhor Ator por “La Cocina”, enquanto Luisa Huertas recebeu o prêmio de Melhor Atriz por “No Nos Moverán”.
- A cerimônia homenageou Patricia Reyes Espíndola e Jacqueline Andere com o Ariel de Ouro por suas contribuições ao cinema.
A 67ª edição dos Prêmios Ariel, que celebra o cinema mexicano, ocorreu em Puerto Vallarta, destacando as melhores produções do país. A cerimônia, conduzida pela atriz Karla Souza, foi marcada por uma atmosfera festiva e homenagens ao município.
A grande vencedora da noite foi a película “Sujo”, dirigida por Astrid Rondero e Fernanda Valadez, que conquistou três prêmios, incluindo Melhor Filme. A obra aborda questões de identidade e juventude no contexto do narcotráfico. Valadez destacou a importância de um cinema que reflita a diversidade e os desafios contemporâneos.
Outra produção de destaque foi “Pedro Páramo”, que levou sete estatuetas, incluindo Melhor Fotografia para Rodrigo Prieto. A adaptação da obra de Juan Rulfo se destacou em categorias artísticas, como maquiagem e efeitos visuais. O filme foi amplamente reconhecido, embora não tenha conquistado o prêmio principal.
Destaques da Cerimônia
Raúl Briones foi premiado como Melhor Ator por seu papel em “La Cocina”, uma crítica ao tratamento de imigrantes nos Estados Unidos. Em seu discurso, Briones fez uma declaração contundente sobre a situação dos migrantes, refletindo a urgência do tema.
Luisa Huertas recebeu o prêmio de Melhor Atriz por sua atuação em “No Nos Moverán”, que aborda a matança de Tlatelolco. Huertas dedicou seu prêmio às vítimas de violência no México, ressaltando a importância da memória histórica.
Além disso, o prêmio de Melhor Largometagem Documental foi para “Tratado de Invisibilidade”, que retrata as dificuldades enfrentadas por trabalhadores de limpeza na Cidade do México. A categoria de Melhor Largometagem de Animação foi vencida por “Uma e Haggen: Princesa e Viking”, a única indicada na categoria.
A cerimônia também homenageou Patricia Reyes Espíndola e Jacqueline Andere com o Ariel de Ouro por suas trajetórias no cinema. A festa do cinema mexicano reafirma seu compromisso com a diversidade e a reflexão social, prometendo retornar a Puerto Vallarta no próximo ano.