- José Boto, diretor de futebol do Flamengo, pediu à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mais rigor em casos de clubes que não pagam por jogadores.
- Ele criticou a falta de conhecimento dos dirigentes sobre fair play financeiro.
- Boto mencionou que há clubes que não pagam por jogadores adquiridos há quase dois anos.
- O Flamengo já enfrentou problemas com calotes, como no caso do volante Thiago Maia, em que o Internacional foi condenado a pagar R$ 1,4 milhão (cerca de R$ 8,81 milhões).
- O dirigente comparou a situação no Brasil com a de clubes europeus, que sofrem restrições de transferência por dívidas, e pediu um sistema mais justo no futebol nacional.
Em entrevista ao UOL, José Boto, diretor de futebol do Flamengo, solicitou à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) um aumento na rigidez em relação a clubes que não honram pagamentos por jogadores. O dirigente criticou a falta de entendimento dos dirigentes sobre o conceito de fair play financeiro, destacando que muitos não compreendem como o sistema funciona.
Boto não mencionou clubes específicos, mas expressou sua insatisfação com equipes que ainda não pagaram por jogadores adquiridos há quase dois anos. Ele enfatizou que a CBF deve tomar medidas mais severas, como as que foram aplicadas a clubes portugueses que enfrentaram punições por dívidas. “A CBF tem que fazer algo”, afirmou, referindo-se à necessidade de uma concorrência justa no futebol brasileiro.
O Flamengo já passou por situações complicadas, como no caso do volante Thiago Maia, em que o clube fez cobranças públicas ao Internacional por calotes. Em 29 de agosto, a Câmara Nacional de Resolução de Disputas condenou o Colorado a pagar 1,4 milhão de euros (cerca de R$ 8,81 milhões) ao Flamengo.
Boto comparou a situação brasileira com a de clubes europeus, que enfrentam restrições de transferência quando não pagam suas dívidas. “Isso tem de ser feito aqui, porque senão é uma concorrência desleal,” concluiu, reforçando a necessidade de um sistema mais justo e transparente no futebol nacional.