- O Atlético-MG perdeu a final da Copa Sul-Americana de 2026 para o Lanús nos pênaltis, por cinco a quatro, após empate no tempo regulamentar, ficando com o vice-campeonato.
- Foi o segundo revés consecutivo do clube em decisões continentais, já que no ano anterior havia sido derrotado pelo Botafogo na Libertadores.
- A partida teve tom tenso e evidenciou defesa organizada, mas o Atlético não conseguiu impor o ataque, permitindo que o Lanús controlasse o ritmo.
- Hulk teve atuação marcada pela marcação adversária e recuo, não conseguindo se impor; Guilherme Arana também não conseguiu infiltrar com a agressividade esperada, deixando as jogadas pelos lados pouco produtivas.
- O time precisa reavaliar a abordagem em finais, buscando equilíbrio entre estrutura e imposição, com maior protagonismo dos seus jogadores para conquistar títulos.
O Atlético-MG sofreu mais uma derrota em uma final continental, desta vez na Copa Sul-Americana 2026. O time mineiro foi superado pelo Lanús nos pênaltis, com o placar final de 5 a 4, após empate no tempo regulamentar. Essa derrota marca o segundo revés consecutivo do Galo em decisões internacionais, já que no ano anterior havia perdido para o Botafogo na Libertadores.
A partida, realizada em um clima tenso, evidenciou a falta de coragem e eficiência da equipe. Apesar de uma organização defensiva, o Atlético não conseguiu se impor no ataque, jogando de forma cautelosa. O time hesitou em assumir riscos, permitindo que o Lanús controlasse o ritmo do jogo. A falta de intensidade e envolvimento nos ataques, principalmente pelas laterais, foi um dos principais fatores que contribuíram para a derrota.
Faltou Protagonismo
A ausência de um desempenho marcante de Hulk, referência técnica do time, também foi crucial. O atacante, bem marcado, teve dificuldade para se destacar e acabou recuando para ajudar na construção das jogadas. Essa limitação comprometeu a capacidade do Atlético de criar oportunidades efetivas.
Além disso, o aproveitamento das jogadas pelos lados, especialmente pela esquerda, não foi satisfatório. Guilherme Arana, que costuma ser uma peça chave, não conseguiu se infiltrar com a agressividade necessária. As aproximações e triangulações que poderiam gerar superioridade numérica foram escassas, resultando em uma atuação previsível e de fácil neutralização pelo adversário.
Com essa derrota, o Atlético-MG se vê diante de um desafio para reavaliar sua abordagem em finais. A equipe precisa encontrar um equilíbrio entre estrutura e imposição, além de contar com o protagonismo de seus principais jogadores para alcançar os títulos desejados.