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Amazônia clama por Zona Franca para impulsionar a bioeconomia e desenvolvimento sustentável

- A Amazônia enfrenta desigualdade histórica devido à exploração de recursos naturais. - A criação da Assobio em 2024 visa fortalecer a bioeconomia na região. - A bioeconomia pode gerar empregos e renda ao agregar valor aos produtos locais. - Incentivos fiscais e infraestrutura são essenciais para a transformação sustentável. - A Amazônia é crucial para o clima global, e a bioeconomia pode liderar mudanças.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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A história econômica da Amazônia é caracterizada por ciclos de exploração de recursos naturais, desde as “drogas do sertão” no período colonial até a atual extração de madeira e minérios. Esses ciclos, embora tenham gerado riqueza, resultaram em ganhos limitados e desigualdade, perpetuando a pobreza na região. A exploração de matérias-primas sem agregação de valor […]

A história econômica da Amazônia é caracterizada por ciclos de exploração de recursos naturais, desde as “drogas do sertão” no período colonial até a atual extração de madeira e minérios. Esses ciclos, embora tenham gerado riqueza, resultaram em ganhos limitados e desigualdade, perpetuando a pobreza na região. A exploração de matérias-primas sem agregação de valor local é um padrão que precisa ser rompido, especialmente diante das crises climática e da biodiversidade, que oferecem uma oportunidade para um novo ciclo de prosperidade sustentável.

Atualmente, a Amazônia está no centro do interesse global, com governos e instituições financeiras dispostos a investir na região. Para aproveitar essa oportunidade, é necessário abandonar o modelo extrativista e adotar novas formas de industrialização que valorizem a sociobiodiversidade. Isso inclui a criação de uma “zona franca da bioeconomia” em todos os estados amazônicos, além de incentivos fiscais e investimentos em tecnologia que promovam a industrialização dos produtos da floresta.

O modelo tributário atual, que isenta de ICMS as exportações de produtos primários, mas tributa a industrialização local, é um obstáculo ao desenvolvimento econômico. A Associação dos Negócios de Sócio-Bioeconomia da Amazônia (Assobio), criada em 2024, busca fortalecer o setor de bioeconomia, promovendo inovação e capacitação. Incentivos fiscais focados na bioeconomia sustentável são essenciais para transformar a Amazônia em um polo de desenvolvimento, respeitando o meio ambiente e as comunidades tradicionais.

A Amazônia desempenha um papel crucial na regulação do clima global, sendo vital para a absorção de carbono e manutenção dos ciclos hídricos. A industrialização sustentável da bioeconomia pode posicionar o Brasil na vanguarda do combate às mudanças climáticas, promovendo um crescimento econômico que respeite a conservação ambiental. Essa abordagem é fundamental para o futuro da floresta e para a construção de uma nova economia na região.

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