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Juiz desaprova acordo de US$ 1,5 bi entre Anthropic e escritores e reabre caso

Juiz adia aprovação de acordo de US$ 1,5 bilhão da Anthropic e exige mais transparência sobre notificação a autores até nova audiência

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Logo da Anthropic (Foto: Reprodução)
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  • O juiz federal dos Estados Unidos, William Alsup, adiou a aprovação de um acordo de US$ 1,5 bilhão entre a startup Anthropic e autores que alegam uso ilegal de seus livros para treinar modelos de inteligência artificial.
  • A nova audiência está marcada para 25 de setembro.
  • Alsup expressou preocupações sobre a transparência do acordo e a notificação aos autores, afirmando que se sentiu “enganado”.
  • O advogado dos autores, Justin Nelson, informou que 465 mil livros estão na lista de obras pirateadas.
  • Além da indenização, a Anthropic se comprometeu a destruir milhões de cópias de livros piratas armazenados em seus servidores.

Um juiz federal dos Estados Unidos, William Alsup, adiou a aprovação de um acordo de US$ 1,5 bilhão entre a startup Anthropic e autores que alegam que seus livros foram usados ilegalmente para treinar modelos de inteligência artificial. A nova audiência está marcada para 25 de setembro.

Durante a audiência, Alsup expressou preocupações sobre a transparência do acordo e a notificação adequada aos autores. Ele afirmou ter se sentido “enganado” e pediu mais informações sobre como os autores seriam informados sobre o processo de reivindicação. O juiz destacou que o caso ainda está longe de ser finalizado, com questões cruciais a serem resolvidas.

O acordo, que poderia ter chegado a US$ 1 trilhão, foi considerado um dos maiores já realizados em disputas de direitos autorais, especialmente no contexto da inteligência artificial. A Associação dos Editores Americanos (AAP) criticou a postura do tribunal, afirmando que o juiz demonstrou falta de entendimento sobre a indústria editorial. A presidente da AAP, Maria Pallante, alertou para possíveis litígios entre autores e editores.

Justin Nelson, advogado dos autores, informou que 465 mil livros estão na lista de obras pirateadas pela Anthropic. O juiz exigiu garantias de que esse número não aumentará, a fim de proteger a empresa de novas ações judiciais. Ele também estipulou prazos para a apresentação de uma lista final dos títulos envolvidos e para o recebimento de formulários de reivindicação.

Além da indenização, a Anthropic se comprometeu a destruir milhões de cópias de livros piratas armazenados em seus servidores. O caso representa uma das primeiras resoluções em meio a uma série de processos contra grandes empresas de tecnologia, como OpenAI e Microsoft, que também enfrentam acusações de uso indevido de material protegido.

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