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Brasil atrai crescente interesse internacional por títulos em dólar, afirma especialista

O Brasil já emitiu US$ 4 bilhões em títulos verdes em 2023 e planeja novos aportes no Fundo Clima de R$ 25 bilhões até 2026

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Comissão do Senado aprova projeto de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil (Foto: Reprodução)
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  • O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou forte demanda por títulos do Tesouro em dólar, com emissão recente de US$ 750 milhões.
  • A taxa obtida foi a menor em comparação a títulos de referência global, como os do Tesouro americano.
  • Ceron destacou que o Brasil se torna um destino atrativo para investimentos, especialmente em um cenário de realocação de carteiras globais.
  • Novas emissões, incluindo “green bonds” (títulos verdes), podem ocorrer em breve. Desde 2023, o Brasil já emitiu títulos verdes totalizando US$ 4 bilhões, com recursos destinados ao Fundo Clima.
  • O secretário também comentou sobre o impacto da taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, sobre a dívida pública e a necessidade de aprovação de medidas fiscais no Congresso.

Em um cenário de crescente interesse por títulos brasileiros, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, anunciou nesta quarta-feira, 25 de outubro, uma forte demanda por títulos do Tesouro em dólar. A emissão recente, que incluiu papéis com prazos de cinco e 30 anos, atraiu US$ 750 milhões, com a taxa obtida sendo a menor em relação a títulos de referência global, como os do Tesouro americano.

Ceron destacou que essa emissão valida a expectativa de que o Brasil se torne um destino atrativo para investimentos, especialmente em um contexto de realocação nas carteiras globais. As emissões do Tesouro também têm o objetivo de servir como referência para ofertas de títulos corporativos, que estão em alta no mercado externo.

Novas Emissões e Títulos Verdes

O secretário indicou que o sucesso da emissão recente pode levar a novas ofertas em breve, incluindo a possibilidade de “green bonds”, ou títulos verdes. Esses papéis têm como finalidade financiar projetos de sustentabilidade ambiental, como a transição energética. Desde 2023, o Brasil já realizou duas emissões desse tipo, totalizando US$ 4 bilhões, com os recursos destinados ao Fundo Clima, operado pelo BNDES.

Ceron também mencionou que o Orçamento de 2026 incluirá uma proposta para aportar mais R$ 25 bilhões no Fundo Clima, que já recebeu R$ 20 bilhões em aportes anteriores. Esses recursos são utilizados para oferecer empréstimos com taxas de juros inferiores às do mercado, desde que aplicados em projetos sustentáveis.

Impacto da Selic nos Gastos Públicos

Além das emissões, Ceron abordou o impacto da taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, sobre a dívida pública. Ele afirmou que a maior parte da dívida está atrelada à Selic, o que torna o aperto monetário um fator que “machuca” os gastos públicos. O secretário expressou confiança na aprovação de medidas fiscais pendentes no Congresso, ressaltando a responsabilidade dos parlamentares em relação a cortes de benefícios tributários e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais.

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