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Petrobras contesta fusão entre Saipem e Subsea 7 no Cade e gera polêmica no setor

Petrobras, Exxon Mobil e TechnipFMC alegam que a fusão criará monopólio e elevará preços no setor de serviços submarinos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
47% das embarcações da Petrobras para contratos de engenharia submarina pertencem à Saipem e à Subsea 7 (Foto: Reprodução)
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  • A fusão entre a italiana Saipem e a norueguesa Subsea 7, anunciada em julho, enfrenta oposição de grandes empresas do setor.
  • Petrobras, Exxon Mobil e TechnipFMC protocolaram petições ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a união.
  • As empresas alegam que a fusão criará um monopólio no mercado de serviços submarinos, elevando os preços e reduzindo a concorrência.
  • A Petrobras informou que 47% das embarcações disponíveis para seus contratos de engenharia submarina pertencem à Saipem e à Subsea 7.
  • A nova empresa, chamada Saipem7, deve gerar receitas de aproximadamente € 21 bilhões e uma carteira de pedidos de € 43 bilhões, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2026.

A fusão entre a italiana Saipem e a norueguesa Subsea 7, anunciada em julho, enfrenta resistência de grandes players do setor. Petrobras, Exxon Mobil e TechnipFMC protocolaram petições ao Cade, argumentando que a união criará um monopólio no mercado de serviços submarinos, elevando os preços.

As empresas alegam que a fusão resultará em uma significativa redução da concorrência, especialmente em áreas como instalação de dutos em águas profundas. A Exxon Mobil destacou que a operação restringirá suas opções a um único fornecedor relevante, impactando diretamente suas operações. A TechnipFMC também expressou preocupações, afirmando que a transação eliminará oportunidades para concorrentes em licitações públicas no Brasil.

A Petrobras informou que 47% das embarcações disponíveis para atender seus contratos de engenharia submarina pertencem à Saipem e à Subsea 7. A fusão, que dará origem à nova empresa Saipem7, promete gerar receitas de aproximadamente € 21 bilhões e uma carteira de pedidos combinada de € 43 bilhões. A conclusão do negócio está prevista para o segundo semestre de 2026.

As empresas envolvidas na fusão ainda não se pronunciaram sobre as petições apresentadas. A situação continua a evoluir, com o Cade agora responsável por avaliar os impactos da fusão no mercado.

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