- Petrobras recebeu licença para explorar petróleo na Margem Equatorial, próxima à Amazônia, com Magda Chambriard na presidência.
- Chambriard prepara plano quinquenal com cortes de capex próximos a US$ 5 bilhões, visando ficar abaixo de US$ 17 bilhões em 2026 para sustentar dividendos.
- A perfuração do poço Morpho está em curso após o licenciamento, com prazo até nov/2025.
- Governo de Lula pressiona por maior gasto e expansão, enquanto Chambriard busca controlar custos e evitar endividamento excessivo.
- O plano 2026–2030 pode sofrer cortes, gerando preocupação entre sindicatos, embora Chambriard conte com apoio político.
Petrobras teve licença concedida para iniciar a perfuração de petróleo próximo à Amazônia, sob a gestão de Magda Chambriard. A autorização impulsiona a atuação da estatal em área estratégica, após mudanças na liderança e pressão por gastos do governo.
A CEO prepara o plano quinquenal de investimentos, com cortes de capex estimados em cerca de US$ 5 bilhões. A meta é manter o capex abaixo de US$ 17 bilhões em 2026, visando preservar dividendos aos acionistas e sustentar a expansão operacional.
O poço Morpho já está em fase de perfuração após o licenciamento. A expectativa é manter o prazo até novembro de 2025 para conclusão das obras, segundo fontes do setor.
Contexto de investimentos e custos
O novo plano considera o preço do Brent para embasar a programação de gastos. Observadores apontam que quedas no petróleo reduzem lucros e elevam a pressão por cortes orçamentários. A gestão busca equilíbrio entre crescimento da produção e disciplina financeira.
Chambriard enfrenta o desafio de manter dividendos sem aumentar a dívida. A empresa tem anunciado estratégias para reduzir custos de manutenção e pessoal em plataformas inativas, além de apostar na eficiência das operações.
Apoio político e trajetória
A chefe da Petrobras conta com apoio de autoridades governamentais alinhadas a Itaú BBA, que aponta a necessidade de manter o patrimônio da estatal estável. Ela já participou de cerimônias oficiais com o presidente Lula, que elogia sua atuação técnica.
Especialistas ressaltam o histórico de Chambriard em superar entraves e conduzir a empresa em fases de investimento intensivo. A atuação no Ibama e no governo tem sido central para a continuidade de projetos como a Margem Equatorial.