- Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, encontrou Eduardo Bolsonaro (deputado federal pelo PL-SP) em Washington na quinta-feira, 6, denunciando a “caça às bruxas política” no Brasil e manifestando apoio aos Bolsonaro.
- Em vídeo divulgado por Eduardo, Orbán reiterou o apoio à liderança de Jair Bolsonaro, destacando que a Hungria está solidária e que “amigos e aliados nunca desistem”.
- A agenda prevê encontro entre Orbán e Donald Trump na Casa Branca, dias após o encontro com Eduardo Bolsonaro.
- O Supremo Tribunal Federal condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe após a eleição de dois mil e vinte e dois; no dia seguinte, a corte começou a julgar recursos relacionados à condenação.
- O contexto indica uma aliança entre lideranças de direita europeias e brasileiras contra narrativas de perseguição judicial.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, se encontrou na quinta-feira (6) com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em Washington. Durante o encontro, Orbán denunciou a “caça às bruxas política” no Brasil, referindo-se à condenação judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro. O premiê húngaro expressou apoio aos Bolsonaro, afirmando que “amigos e aliados nunca desistem”.
Em um vídeo divulgado por Eduardo, Orbán reiterou o apoio à liderança de Jair Bolsonaro, destacando que a Hungria está solidária com o ex-presidente brasileiro. “Estamos muito com você. Nós acompanhamos o que está acontecendo”, disse Orbán, enfatizando a importância de lutar pela verdade e justiça na democracia.
Encontro com Trump
O encontro de Orbán com Eduardo Bolsonaro ocorre dias antes de sua reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca. Essa agenda reforça a conexão entre figuras políticas de direita na Europa e no Brasil, que se unem em torno da narrativa de perseguição judicial.
Recentemente, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. No dia seguinte ao encontro, o STF começou a julgar os recursos relacionados à condenação do ex-presidente e de outros envolvidos, mantendo a maioria para rejeitar os apelos.
O apoio de Orbán a Bolsonaro e o contexto atual da política brasileira refletem uma aliança estratégica entre esses líderes, que se opõem a narrativas que consideram injustas.