- Brasil assinou acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde para aquisição de vacinas via Fundos Rotatórios Regionais, com regulação sanitária, logística e gestão de estoques.
- A negociação prevê incorporar vacinas atualizadas a preços mais competitivos, por meio de compras regionais para o Sistema Único de Saúde (SUS).
- O objetivo é ampliar a produção nacional integrada ao SUS e fortalecer a autossuficiência sanitária da região, com apoio de Fiocruz e Instituto Butantan.
- O ato ocorreu durante a Reunião Plenária do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, em São Paulo, no dia 21.
- A OPAS pretende incluir novas tecnologias, como RSV e PCV20, além de estruturar demanda regional e criar redes produtivas na América Latina e Caribe.
O Brasil assinou um acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para aquisição de vacinas por meio dos Fundos Rotatórios Regionais da entidade. A parceria envolve regulação sanitária, logística e gestão de estoques, ampliando a capacidade de resposta a emergências de saúde pública.
O acordo foi firmado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a Reunião Plenária do GECEIS, em São Paulo, nesta segunda-feira (21). A iniciativa pretende acelerar a incorporação de vacinas atualizadas no SUS, com compras regionais que promovam economia de escala.
Segundo a OPAS, o mecanismo regional visa abastecer a região com vacinas e insumos, fortalecendo o acesso sustentável. A operação também busca ampliar a disponibilidade de novas tecnologias, como a vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (RSV) e a pneumocócica conjugada 20-valente (PCV20).
O Brasil passa a ter participação mais robusta nos Fundos Rotatórios da OPAS, com foco em aquisição de vacinas e outros insumos de saúde. A agência planeja organizar a demanda regional e identificar novos produtores para ampliar a oferta aos Fundos Rotatórios.
Paralelamente, o governo fortalece a produção nacional em instituições como Biomanguinhos/Fiocruz e o Instituto Butantan. As vacinas produzidas localmente deverão atender à demanda regional por meio dos Fundos Rotatórios da OPAS, elevando a autossuficiência.
A atuação brasileira também envolve a integração com redes regionais de produção, visando atualização tecnológica de imunizantes para doenças respiratórias. O objetivo é consolidar um polo regional de produção de vacinas na América Latina e Caribe.
A iniciativa está alinhada aos esforços internacionais do Brasil em política de saúde pública. O país busca ampliar sua presença regional como fornecedor de vacinas, mantendo padrões de qualidade, regulação e abastecimento estáveis.