- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor aranceles à Europa após a multa de $ 3,5 bilhões aplicada ao Google pela Comissão Europeia.
- Trump criticou a multa, alegando que a União Europeia desfavorece empresas americanas e usa essas penalidades para financiar suas iniciativas.
- Ele afirmou que a administração está disposta a tomar medidas, incluindo um procedimento sob a seção 301 da Lei de Comércio, que permite represálias.
- A multa ao Google é a segunda maior da história e se refere a abusos de posição dominante no mercado de publicidade digital.
- A tensão nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia aumenta, especialmente após um acordo comercial firmado em julho.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a possibilidade de impor aranceles à Europa em resposta à multa de 3,5 bilhões de dólares aplicada pela Comissão Europeia ao Google. Trump criticou a decisão, alegando que a UE está desfavorecendo empresas americanas e utilizando essas multas para financiar suas próprias iniciativas.
Em declarações feitas no Salão Oval, Trump expressou sua indignação nas redes sociais, afirmando que a multa é uma injustiça que os contribuintes americanos não aceitarão. Ele mencionou que sua administração está disposta a tomar medidas, incluindo um procedimento sob a seção 301 da Lei de Comércio, que permite represálias contra práticas comerciais consideradas injustas.
A multa imposta ao Google é a segunda maior da história e se refere a abusos de posição dominante no mercado de publicidade digital. A Comissão Europeia deu um prazo de 60 dias para que a empresa apresente soluções, caso contrário, poderá ser obrigada a vender parte de seu negócio publicitário.
Tensão nas Relações Comerciais
A nova fricção entre Washington e Bruxelas ocorre em um momento em que as duas partes ainda estão implementando um acordo comercial firmado em julho. Trump já havia ameaçado aumentar os aranceles sobre as exportações europeias devido a regulações digitais que, segundo ele, visam prejudicar a tecnologia americana.
Recentemente, o presidente recebeu líderes de grandes empresas de tecnologia, como Mark Zuckerberg e Sundar Pichai, em um jantar na Casa Branca. A ausência de Elon Musk foi notada, mas o foco estava nas preocupações com as regulamentações da UE.
A situação reflete um cenário de crescente tensão nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia, com implicações significativas para o futuro das empresas de tecnologia e o comércio internacional.
