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Lindbergh acusa deputado do PL de manipulação com uso de inteligência artificial

Lindbergh Farias pede análise do caso pelo Conselho de Ética, afirmando que a manipulação com inteligência artificial prejudica a confiança nas instituições

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Deputado federal Lindbergh Farias durante sessão na Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução)
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  • O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) protocolou uma representação contra o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) por quebra de decoro.
  • A denúncia se baseia em um vídeo manipulado com inteligência artificial que distorce a imagem de Lindbergh, fazendo-o parecer que está chorando.
  • O vídeo foi publicado por Chrisóstomo após a aprovação da urgência da anistia a golpistas.
  • Lindbergh argumenta que a manipulação se assemelha a deepfake e pede que o caso seja analisado pelo Conselho de Ética da Câmara.
  • Ele destaca a importância de estabelecer regras éticas para o uso da inteligência artificial no exercício do mandato.

Líder do PT na Câmara, o deputado federal Lindbergh Farias (RJ) protocolou, nesta quinta-feira, 18, uma representação contra o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) por quebra de decoro. A denúncia se baseia no uso de inteligência artificial em um vídeo que distorce a imagem de Lindbergh, mostrando-o em uma situação de choro. O caso foi apresentado à Mesa Diretora, com a solicitação de que seja analisado pelo Conselho de Ética.

O vídeo em questão foi publicado por Chrisóstomo após a aprovação da urgência da anistia a golpistas, ocorrida na noite de quarta-feira, 17. Na gravação, Lindbergh aparece protestando contra o projeto, com seu rosto manipulado para parecer que está chorando. A legenda do vídeo diz: “Já começaram com a choradeira. Pode chorar esquerda, o choro é livre! Anistia já”.

Manipulação e Ética

Lindbergh argumenta que a manipulação com inteligência artificial ultrapassa os limites da crítica política e se assemelha ao que se convencionou chamar de deepfake. Ele enfatiza que, se a Câmara não responder de forma institucional, corre o risco de se tornar um espaço de desinformação, prejudicando a confiança da sociedade nas instituições.

O deputado também menciona precedentes na Casa, como processos abertos contra André Janones (Avante-MG) por ofensas no ambiente digital. Lindbergh defende a necessidade de estabelecer regras claras para o uso ético da inteligência artificial no exercício do mandato, ressaltando a importância de um procedimento disciplinar para casos como o de Chrisóstomo.

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