Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Estado indeniza ex-delegado preso com R$ 517 mil por férias não gozadas

Ex-delegado foi condenado por corrupção e extorsão, mas receberá indenização por férias não gozadas enquanto cumpre pena de mais de nove anos

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ex-delegado Maurício Demétrio (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • O ex-delegado da Polícia Civil do Rio, Maurício Demétrio Afonso Alves, receberá R$ 517 mil do Governo do Estado por férias não gozadas.
  • A indenização foi publicada no Diário Oficial e assinada pelo secretário Felipe Curi.
  • Alves está preso desde junho de 2021, acusado de chefiar uma organização criminosa que extorquia lojistas.
  • Ele foi condenado a mais de nove anos de prisão por crimes como obstrução de justiça e lavagem de dinheiro.
  • Em 2022, Alves foi demitido da Polícia Civil após um decreto do governador Cláudio Castro.

O ex-delegado da Polícia Civil do Rio, Maurício Demétrio Afonso Alves, receberá R$ 517 mil do Governo do Estado por férias não gozadas, conforme publicado no Diário Oficial na última sexta-feira. Alves está preso desde junho de 2021, acusado de liderar uma organização criminosa que extorquia lojistas na Rua Teresa, em Petrópolis.

Ele foi condenado a mais de nove anos de prisão por crimes como obstrução de justiça, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A decisão sobre a indenização foi assinada pelo secretário Felipe Curi, mas não especifica o período referente às férias. No final de 2022, Alves foi demitido da Polícia Civil após um decreto do governador Cláudio Castro.

Durante sua carreira de mais de 20 anos na Polícia Civil, Alves atuou em diversas delegacias especializadas. Segundo o Ministério Público, ele utilizou sua posição para cobrar propinas de comerciantes. A condenação foi proferida pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa, onde o juiz Bruno Monteiro Rulière destacou que os crimes foram cometidos valendo-se da função pública.

Alves foi preso na Operação Carta de Corso, que resultou na apreensão de R$ 240 mil em sua residência, além de veículos de luxo e joias. Investigações revelaram que o ex-delegado levava uma vida de ostentação, incompatível com sua renda, incluindo viagens internacionais em classe executiva e hospedagens em hotéis de luxo.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais