- O senador Rogério Marinho criticou a PEC da blindagem, que visa proteger parlamentares e introduzir o voto secreto.
- Ele expressou seu desconforto em relação à proposta durante uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
- Marinho afirmou que a PEC representa um retrocesso em relação à Constituição de 1988 e questionou a associação da proposta com a “bandidagem”.
- O senador destacou que proteger políticos por meio do voto secreto compromete a transparência política.
- Ele enfatizou a importância de discutir a ética na política e a responsabilidade dos representantes perante a sociedade.
O senador Rogério Marinho manifestou seu desconforto em relação à PEC da blindagem, que visa proteger parlamentares e introduzir o voto secreto. Em sua fala na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, ele criticou a proposta, afirmando que a blindagem de políticos não é aceitável.
Marinho destacou que a PEC representa um retrocesso às diretrizes da Constituição de 1988. Ele questionou a associação da proposta com a “bandidagem”, sugerindo que tal acusação implicaria em rotular todos os constituintes, incluindo figuras históricas como Ulysses Guimarães e Lula, como bandidos.
O senador enfatizou que, apesar de reconhecer os excessos na elaboração da PEC, a essência da proposta é um retorno às normas constitucionais originais. Ele reiterou que não se sente à vontade com a ideia de proteger parlamentares ou presidentes de partidos por meio do voto secreto, afirmando que isso compromete a transparência política.
Marinho concluiu sua intervenção ressaltando a importância de discutir a ética na política e a necessidade de manter a responsabilidade dos representantes diante da sociedade. A proposta da PEC continua a gerar debates acalorados no Senado, refletindo a tensão entre a proteção dos parlamentares e a demanda por maior transparência nas decisões políticas.