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Coaf revela movimentações suspeitas de investigados por fraude no INSS

CPMI do INSS investiga movimentações financeiras atípicas de R$ 2 bilhões da Contag e de R$ 10 milhões da advogada Cecília Mota, entre outros envolvidos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Coaf envia à CPMI do INSS relatórios sobre movimentações suspeitas da Contag, da advogada Cecília Mota e do agente da PF Philipe Coutinho - Foto: Reprodução
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  • A investigação sobre fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) avança com novas revelações de movimentações financeiras atípicas.
  • O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transações suspeitas envolvendo a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), a advogada Cecília Mota e o agente da Polícia Federal Philipe Coutinho, totalizando bilhões em movimentações.
  • Entre maio de 2024 e maio de 2025, a Contag movimentou R$ 2 bilhões, despertando o interesse da Polícia Federal na Operação Sem Desconto.
  • Cecília Mota movimentou R$ 2,5 milhões em menos de dois meses e R$ 10 milhões em um ano, realizando 33 viagens internacionais, incluindo a Dubai e Paris.
  • O agente Philipe Coutinho, afastado da Polícia Federal, movimentou R$ 2,8 milhões em um ano, valor incompatível com seu salário de R$ 13 mil mensais, e teve US$ 200 mil apreendidos. As investigações continuam.

A investigação sobre fraudes nos benefícios do INSS ganhou novos contornos com a revelação de movimentações financeiras atípicas. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transações suspeitas que envolvem a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), a advogada Cecília Mota e o agente da Polícia Federal Philipe Coutinho. Os relatórios indicam movimentações que somam bilhões e incluem gastos com viagens de luxo.

Entre maio de 2024 e maio de 2025, a Contag movimentou R$ 2 bilhões, o que chamou a atenção da Polícia Federal durante a Operação Sem Desconto. Dados da Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que, entre 2016 e janeiro de 2025, a entidade arrecadou R$ 3,4 bilhões em descontos associativos. O Coaf classificou as movimentações como suspeitas de irregularidades, destacando transações com terceiros sem vínculos claros e operações financeiras incompatíveis com a receita da associação.

Detalhes das Movimentações

O Coaf também analisou as atividades de Cecília Mota, que dirigiu duas entidades investigadas. Em um período de menos de dois meses, ela movimentou R$ 2,5 milhões, totalizando R$ 10 milhões em um ano. Durante a investigação, foram registradas 33 viagens internacionais, incluindo destinos como Dubai e Paris. A advogada é considerada central no esquema de fraudes, com escritórios de advocacia envolvidos em repasses de valores a servidores do INSS.

Por outro lado, o agente Philipe Coutinho, afastado da PF, movimentou R$ 2,8 milhões em um ano, um valor que não condiz com seu salário de R$ 13 mil mensais. Ele teve US$ 200 mil apreendidos durante uma operação policial. Sua defesa alega que não há vínculo com as fraudes do INSS.

As investigações continuam, e a CPMI do INSS segue recebendo documentos que podem esclarecer as movimentações financeiras suspeitas. A Contag, por sua vez, reafirma seu compromisso com a transparência e legalidade, embora não tenha acesso aos documentos do Coaf.

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