- PL Mulher, liderado por Michelle Bolsonaro, denunciou nesta quarta-feira perseguição política pelo PT, após Lindbergh Farias solicitar à Procuradoria-Geral da República investigação sobre a atuação de Michelle no Pátria Voluntária.
- Lindbergh Farias (PT-RJ) pediu à PGR apuração sobre o extinto programa Pátria Voluntária, criado em 2019 para arrecadar doações a pessoas em situação de vulnerabilidade, coordenado por Michelle no governo Bolsonaro.
- Em nota, o PL Mulher repudiou o abuso de autoridade e afirmou que o pedido de investigação é tentativa de vingança política, comparando a situação a ações contra Donald Trump nos Estados Unidos.
- Michelle Bolsonaro também se manifestou nas redes sociais, ironizando Lindbergh; a legenda cita que a investigação já foi arquivada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2023 e acusa o PT de desviar a atenção de temas como a CPMI do Roubo dos Aposentados e o aumento de impostos.
- O PT, por meio de Lindbergh Farias, sustenta que o programa tinha propósito de capitalização política e religiosa da figura de Michelle, e alega crimes como peculato, prevaricação e improbidade administrativa relacionados ao programa, criado em 2019 para arrecadar doações.
O PL Mulher, sob a liderança de Michelle Bolsonaro, denunciou nesta quarta-feira (15) perseguição política por parte do PT. A acusação surge após o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) solicitar à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma investigação sobre a atuação de Michelle no extinto Programa Pátria Voluntária, coordenado por ela durante o governo Bolsonaro.
Em nota, o PL Mulher repudiou as ações de Farias, acusando-o de abuso de autoridade. O texto ressalta que parlamentares devem agir em prol do interesse público, mas não têm autorização para abusar de seus poderes. A legenda afirma que o pedido de investigação é uma tentativa de “vingança política” e uma estratégia para enfraquecer adversários, comparando a situação a ações contra Donald Trump nos Estados Unidos.
Reação de Michelle
Michelle Bolsonaro também se manifestou sobre o assunto, ironizando Lindbergh em suas redes sociais ao comentar uma notícia relacionada ao caso. A nota do PL Mulher menciona que a investigação já foi arquivada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2023, acusando o PT de desviar a atenção de temas como a CPMI do Roubo dos Aposentados e o aumento de impostos.
Defensiva do PT
Por outro lado, Lindbergh Farias defende que o programa tinha um “nítido propósito de capitalização política e religiosa” da figura de Michelle. Ele alega que, por isso, ela estaria cometendo crimes como peculato e prevaricação, além de improbidade administrativa. O programa, criado em 2019, visava arrecadar doações para pessoas em situação de vulnerabilidade social, sem uso de recursos públicos.
O embate entre as partes revela um cenário político tenso, com acusações mútuas que refletem a polarização atual no Brasil.