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PGR investiga servidores por críticas feitas em grupo de WhatsApp

PGR abre sindicância sigilosa contra servidores que criticaram penduricalhos a procuradores em WhatsApp; sigilo máximo e 60 dias para pareceres

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Prédio do Ministério Público Federal, em Brasília. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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  • A Procuradoria-Geral da República instaurou sindicância sigilosa contra servidores do Ministério Público que criticaram penduricalhos concedidos a procuradores em um grupo de WhatsApp, conforme apurado pelo Estadão, com acesso restrito a procuradores e servidores designados.
  • A apuração investiga alegações de informações incorretas sobre os benefícios e prevê pareceres de várias entidades em até sessenta dias.
  • A denúncia foi apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que sustenta que os servidores maculam a imagem da instituição ao veicular dados falsos sobre os penduricalhos, incluindo a indicação de autorização do vice-procurador-geral da República para pagamento retroativo de compensações que poderiam totalizar até R$ 1 milhão por procurador.
  • Servidores do Ministério Público da União alegam que os penduricalhos comprometem o orçamento e que, enquanto recursos vão para esses benefícios, não há verba para reajustes salariais.
  • A PGR estabeleceu prazo de sessenta dias para a Secretaria de Tecnologia, a Polícia do Ministério Público Federal e a Secretaria de Perícia e Análise analisarem os fatos e emitirem pareceres, em meio a debates sobre transparência e ética no uso de recursos públicos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou uma sindicância sigilosa contra servidores do Ministério Público que criticaram penduricalhos concedidos a procuradores em um grupo de WhatsApp. A decisão foi revelada pelo jornal Estado de São Paulo e tem como objetivo investigar alegações de informações incorretas sobre os benefícios recebidos. O sigilo máximo da apuração limita o acesso apenas a procuradores e servidores designados.

A denúncia que motivou a sindicância foi apresentada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A associação argumenta que os servidores estariam maculando a imagem da instituição ao compartilhar dados considerados falsos sobre os penduricalhos. As mensagens em questão mencionam, por exemplo, a autorização do vice-procurador-geral da República para o pagamento retroativo de compensações financeiras, que poderiam totalizar até R$ 1 milhão por procurador.

Contexto das Críticas

Os servidores do Ministério Público da União (MPU) expressam indignação com a situação, alegando que os penduricalhos comprometem o orçamento da instituição. Eles afirmam que, enquanto recursos são direcionados para esses benefícios, não há verba suficiente para reajustes salariais. O MPU é composto pelo Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Militar (MPM) e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

A PGR estabeleceu um prazo de 60 dias para que a Secretaria de Tecnologia, a Polícia do MPF e a Secretaria de Perícia e Análise do Ministério Público Federal analisem os fatos e apresentem seus pareceres. A situação continua a gerar debates acalorados sobre a transparência e a ética no uso dos recursos públicos dentro da instituição.

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