- O encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia, no último domingo (26), gerou críticas da oposição brasileira.
- Parlamentares como Eduardo Bolsonaro e Sostenes Cavalcante destacaram as tarifas impostas pelos EUA e a condução da gestão brasileira na reunião.
- Eduardo Bolsonaro afirmou que Lula utilizou o encontro para tratar da Venezuela, chamou Trump de principal nome da economia mundial e citou suposta injustiça das sanções contra Alexandre de Moraes. Também mencionou a operação militar dos EUA contra narcotráfico na Venezuela.
- Sostenes Cavalcante disse que o encontro demonstra responsabilidade do governo Lula pelas tarifas e criticou a falta de negociação rápida, apontando prejuízos ao país.
- Edifícios da oposição, como Carlos Bolsonaro e Coronel Chrisóstomo, atacaram a imprensa pela cobertura e reforçaram a ideia de que a narrativa da relação com Trump não se sustenta, destacando divisão política sobre o tema.
O encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado em Kuala Lumpur, Malásia, no último domingo (26), gerou uma onda de críticas por parte da oposição brasileira. Parlamentares como Eduardo Bolsonaro e Sostenes Cavalcante se manifestaram contra a gestão do governo Lula, focando nas tarifas econômicas impostas pelos EUA e na abordagem da situação venezuelana durante a reunião.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, expressou desapontamento ao afirmar que Lula utilizou o encontro para discutir a Venezuela, chamando Trump de “principal nome da economia mundial”. Ele criticou a narrativa do Ministério das Relações Exteriores, que não mencionou Bolsonaro, mas destacou a “injustiça” das sanções contra o ministro Alexandre de Moraes. A operação militar dos EUA contra o narcotráfico na Venezuela, que envolve a acusação de Maduro como líder de uma facção narcoterrorista, também foi um ponto de tensão.
Críticas à Gestão e à Imprensa
O deputado Sostenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, reforçou que o encontro evidencia a responsabilidade do governo Lula pelas tarifas. “Hoje está provado que a culpa é do descondenado Lula”, afirmou, ressaltando que a falta de negociação rápida sobre as tarifas resultou em prejuízos para o Brasil. Ele criticou a postura do presidente, que, segundo ele, não demonstrou a humildade necessária para lidar com a situação.
Carlos Bolsonaro, vereador pelo PL-RJ, também atacou a cobertura da imprensa sobre o encontro. Em suas redes sociais, mencionou que a mídia “se faz de idiota” ao ignorar as interações entre Trump e Lula. O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) se juntou às críticas, chamando a imprensa de “câncer” e destacando que a narrativa de que Bolsonaro era uma “página virada” para Trump não se sustentava.
A repercussão do encontro ressalta a divisão política no Brasil e as tensões entre a oposição e o governo atual, com a pauta econômica e a situação da Venezuela em evidência.