- O Tribunal Superior Eleitoral está avaliando a cassação dos mandatos do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar; a ministra Isabel Gallotti votou pela cassação, e o Ministério Público Eleitoral busca manter a decisão para também tornar os políticos inelegíveis; ainda não há data marcada para retomar o julgamento.
- Durante a sessão, Gallotti afirmou que existem evidências robustas de irregularidades no governo de Castro; o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa Barbosa, reforçou a necessidade de condenação; o ministro Antonio Carlos Ferreira pediu vista e adiou o retorno do julgamento.
- As acusações envolvem contratações irregulares na Ceperj (Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro) e na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro); o Ministério Público Eleitoral diz que Castro utilizou recursos públicos para fortalecer a campanha, com 27 mil contratações suspeitas na Ceperj e 18 mil na Uerj.
- A defesa de Castro contesta as acusações, afirmando que as ações do governo ocorreram dentro da legalidade e não tiveram relação com a campanha eleitoral.
- O desfecho do processo pode impactar a política fluminense e as próximas eleições.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está avaliando a cassação dos mandatos do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar. A ministra Isabel Gallotti votou pela cassação, alegando abuso de poder político e econômico durante a campanha de 2022. O Ministério Público Eleitoral (MPE) busca reverter a decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, que havia absolvido os acusados.
Durante a sessão, Gallotti destacou a existência de “evidências robustas” de irregularidades cometidas pelo governo de Castro. O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa Barbosa, reiterou a necessidade de condenação. O julgamento, no entanto, ainda não tem data definida para ser retomado, uma vez que o ministro Antonio Carlos Ferreira pediu vista do processo.
Acusações e Contexto
As acusações envolvem contratações irregulares na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O MPE alega que Castro utilizou recursos públicos para fortalecer sua campanha, com 27 mil contratações suspeitas na Ceperj e 18 mil na Uerj. As denúncias indicam que essas contratações foram feitas sem critérios claros e sob suspeita de indicações políticas.
A defesa de Castro refuta as alegações, afirmando que todas as ações do governo foram realizadas dentro da legalidade e não tiveram relação com a campanha eleitoral. O desdobramento deste caso pode impactar significativamente a política fluminense e as próximas eleições.