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Comissão de Artes de San Francisco vota pela desmontagem da Fonte Vaillancourt

Com oito a cinco, a San Francisco Arts Commission aprovou desmontar a Vaillancourt Fountain, armazená-la por até três anos, custo de $4.4m

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Armand Vaillancourt, Vaillancourt Fountain, 1971 Photo by C. Paul Counts, via Flickr
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  • A San Francisco Arts Commission (SFAC) decidiu, em votação no dia três de novembro, pela desmontagem da Vaillancourt Fountain, com oito votos a cinco e armazenamento da fonte por até três anos; o custo estimado é de US$ 4,4 milhões, superior em US$ 2 milhões à estimativa inicial para demolição.
  • A decisão ocorreu após o San Francisco Planning Department declarar a fonte elegível ao National Register of Historic Places, o que poderia assegurar preservação, enquanto a San Francisco Recreation and Park Department (RPD) apontou risco imediato à saúde pública por chumbo e amianto; a gestora do projeto, Eoanna Goodwin, afirmou que a desmontagem é necessária para proteger a população.
  • Durante a reunião, houve apoio à preservação por parte de cidadãos, mas também críticas sobre riscos à saúde; Bob Pullman, da Docomomo US, questionou a urgência, enquanto Andrew Sullivan, arquiteto paisagista, afirmou que debates sobre preservação surgem sempre que a fonte é ameaçada; Janine Shiota e JD Beltran disseram que os votos foram “dolorosos”.
  • Após a desmontagem, o futuro da Vaillancourt Fountain segue incerto; a empresa responsável pela revitalização do Embarcadero Plaza, a BXP, planeja integrá-la a um espaço multiuso, mas resta definir possibilidades de restauração mediante estudos adicionais; a fonte está sem água desde junho de 2024 e foi cercada em junho deste ano.
  • O artista Armand Vaillancourt encaminhou uma carta de cessar e desistir ao município, buscando impedir a destruição do monumento, o que reacende o debate sobre preservação do patrimônio artístico e as responsabilidades da cidade na manutenção de obras públicas.

A San Francisco Arts Commission (SFAC) decidiu, em votação realizada no dia 3 de novembro, pela desmontagem da Vaillancourt Fountain, um monumento icônico da cidade, construído em 1971. A decisão foi aprovada com oito votos a cinco e permitirá o armazenamento da fonte por até três anos. O custo estimado para a desmontagem é de US$ 4,4 milhões, superando em US$ 2 milhões a estimativa inicial para a demolição.

A votação ocorreu após a San Francisco Planning Department declarar a fonte como elegível para o National Register of Historic Places, um reconhecimento que poderia assegurar sua preservação. Contudo, relatos da San Francisco Recreation and Park Department (RPD) indicaram que a estrutura representa um “risco imediato e sério” à saúde pública, devido à presença de chumbo e amianto. A gestora do projeto, Eoanna Goodwin, enfatizou que a desmontagem é uma medida necessária para proteger a população.

Opinião Pública

Durante a reunião da SFAC, muitos cidadãos expressaram apoio à preservação da fonte, enquanto outros levantaram preocupações sobre os riscos à saúde. Bob Pullman, membro do Docomomo US, questionou a urgência da situação, afirmando que a cidade pode estar criando uma “emergência artificial” para acelerar a reforma do parque.

Andrew Sullivan, arquiteto paisagista local, criticou o processo, alegando que as discussões sobre a preservação surgem sempre que a fonte é ameaçada. A vice-presidente da SFAC, Janine Shiota, e o comissário JD Beltran descreveram seus votos como “dolorosos”, refletindo a divisão na comissão sobre a questão.

Futuro da Estrutura

Após a desmontagem, o futuro da Vaillancourt Fountain permanece incerto. A BXP, empresa responsável pela revitalização da Embarcadero Plaza, planeja integrar a fonte em um espaço multiuso, mas a possibilidade de restauração e reabilitação depende de estudos adicionais. A fonte está sem água desde junho de 2024 e foi cercada em junho deste ano. O artista Armand Vaillancourt já havia enviado uma carta de cessar e desistir ao município, buscando impedir a destruição do monumento.

A decisão da SFAC levanta questões sobre a preservação do patrimônio artístico e as responsabilidades da cidade em relação à manutenção de suas obras públicas.

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