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Onyx admite ter recebido doação de campanha de investigado pela CPMI

Onyx Lorenzoni admite ter recebido 60 mil reais de Felipe Macedo Gomes para a campanha ao governo do RS em 2022; TRE-RS aprovou as contas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Onyx Lorenzoni depõe à CPMI do INSS. Foto: Carlos Moura/Agência Senado
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  • Onyx Lorenzoni admitiu ter recebido R$ 60 mil do empresário Felipe Macedo Gomes durante a campanha ao governo do Rio Grande do Sul em 2022; Gomes é investigado em esquema de desvio de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
  • Gomes foi convocado para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do INSS (CPMI do INSS); o depoimento ocorreu na quinta-feira, 6 de novembro, questionando a natureza da doação.
  • Lorenzoni disse que as contas da campanha foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) e que não conhecia Gomes; afirmou não ter pedido doações de pessoas com antecedentes questionáveis.
  • O ex-ministro afirmou ter indicado José Carlos Oliveira para o Ministério do Trabalho e Previdência e chamou a escolha de técnica, não política; mencionou ainda que seu filho, Pietro Lorenzoni, atua de forma independente como advogado ligado à União Brasileira de Aposentados da Previdência (Unibap).
  • Lorenzoni negou conhecer dois investigados centrais do esquema, Antônio Carlos Camilo Antunes (Careca do INSS) e Maurício Camisotti, e reiterou que não houve vantagem indevida em sua atuação como ministro.

O ex-ministro da Previdência, Onyx Lorenzoni, admitiu ter recebido R$ 60 mil do empresário Felipe Macedo Gomes durante sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul em 2022. Gomes é investigado em um esquema de desvio de recursos do INSS e foi convocado a depor na CPMI do INSS. O depoimento ocorreu na quinta-feira, 6 de novembro, onde Lorenzoni foi questionado sobre a natureza da doação.

Durante a sessão, o relator da CPMI, Alfredo Gaspar, enfatizou a gravidade da situação, mencionando a relação de Gomes com a Amar Clube de Benefícios, uma entidade acusada de fraudes. Lorenzoni, no entanto, defendeu sua posição, afirmando que as contas de sua campanha foram aprovadas pelo TRE-RS e que não tinha conhecimento prévio sobre Gomes. Ele afirmou que nunca solicitou doações de pessoas com antecedentes questionáveis.

Relação com o INSS

Lorenzoni também foi questionado sobre seu filho, Pietro Lorenzoni, advogado vinculado à União Brasileira de Aposentados da Previdência (Unibap), outra entidade sob investigação. O ex-ministro negou qualquer tráfico de influência, ressaltando que seu filho atuava de forma independente. Além disso, Onyx confirmou que indicou José Carlos Oliveira para o Ministério do Trabalho e Previdência, uma escolha que, segundo ele, foi técnica e não política.

Desconhecimento de Investigados

O ex-ministro declarou não conhecer dois investigados centrais do esquema de desvio: Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e Maurício Camisotti, apontado como articulador da fraude. Lorenzoni reiterou que sua relação com Gomes era inexistente e que não houve qualquer vantagem indevida em sua atuação como ministro.

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