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Líder do PT defende destituição de Derrite da relatoria do PL Antifacção

Guilherme Derrite perderia as condições de relator do PL Antifacção, afirma Lindbergh Farias, que propõe destituição e adiamento com consenso; Motta planeja votar no dia 18

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Líder do PT defende destituição de Derrite da relatoria de PL Antifacção
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  • O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), questionou a atuação de Guilherme Derrite (PP‑SP) como relator do PL Antifacção, pediu sua destituição e propôs adiar a análise, sugerindo um relator de consenso, por considerar o texto confuso, perigoso e que enfraquece o combate ao crime organizado.
  • Lindbergh afirmou que Derrite “perdeu as condições” de continuar no cargo e que a única solução responsável é adiar a votação e retomar um texto mais técnico, alinhado às necessidades de combate ao crime organizado.
  • As críticas também partiram da base governista, com juristas apontando alterações que reduziram prerrogativas da Polícia Federal e da Receita Federal, além de eliminar inovações do projeto.
  • A quarta versão do texto continua recebendo críticas, incluindo a inclusão do termo “organização criminosa ultraviolenta”, tido como potencial gerador de nulidades processuais.
  • Mesmo com as pressões, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos‑PB), pretende levar o projeto a votação. Farias sustenta que a melhor saída é adiar e apresentar um texto mais técnico.

Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) questionou a atuação de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do PL Antifacção, pedindo sua destituição. A crítica surgiu após a resistência da base governista e alertas de juristas sobre as alterações que reduziram as prerrogativas da Polícia Federal. O projeto, que já passou por quatro versões, enfrenta descontentamento até mesmo entre membros do governo.

Farias afirmou que Derrite “perdeu as condições” de continuar no cargo. Ele propôs adiar a análise do texto e substituí-lo por um relator de consenso, argumentando que a versão atual é “confusa, perigosa” e compromete o combate ao crime organizado. O líder petista considera que o parecer é uma “colcha de retalhos”, com erros conceituais e vícios constitucionais, além de gerar insegurança jurídica.

Críticas ao Projeto

A quarta versão do projeto, embora tenha recuado em algumas questões, ainda é alvo de críticas. Farias destacou que o parecer atual retira recursos da Polícia Federal e da Receita Federal, além de excluir inovações importantes do texto original. Outro ponto controverso é a inclusão do termo “organização criminosa ultraviolenta”, que, segundo o deputado, pode resultar em nulidades processuais.

Mesmo diante das pressões, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pretende levar o projeto a votação. Farias, por sua vez, reforça que a única solução responsável é adiar a votação e retomar um texto mais técnico, alinhado com as necessidades de combate ao crime organizado.

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