- Ex-presidente Jair Bolsonaro foi detido na manhã de sábado, 22 de novembro, e encaminhado a uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
- O espaço, preparado para autoridades com prerrogativa de prisão diferenciada, passou por reformas recentes e agora conta com ar-condicionado, frigobar e armários.
- A sala já existia há meses e foi adaptada para receber figuras públicas; é similar àquela utilizada por Luiz Inácio Lula da Silva em 2018.
- A decisão de mantê-lo em prisão preventiva foi do ministro Alexandre de Moraes, que apontou risco de fuga devido à violação da tornozeleira e à vigília convocada por Flávio Bolsonaro.
- A defesa pode apresentar recurso ao Supremo Tribunal Federal até segunda-feira, 24 de novembro; a permanência na sala não implica início de cumprimento da pena de 27 anos e três meses.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi detido na manhã de sábado, 22 de novembro, e encaminhado para uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O local, preparado para autoridades com prerrogativa de prisão diferenciada, foi reformado recentemente e conta com ar-condicionado, frigobar e armários. Bolsonaro permanecerá isolado até a audiência de custódia marcada para domingo, 23 de novembro.
A sala, que já existia há meses, foi adaptada para receber figuras públicas e é semelhante àquela utilizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua detenção em 2018. O ambiente é equipado com cama, banheiro reservado, mesa de trabalho e televisão, garantindo uma estrutura básica para uma permanência prolongada.
A decisão de manter Bolsonaro em prisão preventiva foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, que citou a tentativa do ex-presidente de violar a tornozeleira eletrônica e a convocação de uma vigília por Flávio Bolsonaro como fatores que aumentavam o risco de fuga e tumulto. A permanência na sala especial não implica no início da execução da pena de 27 anos e três meses imposta a Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
A Polícia Federal esclareceu que o espaço já estava pronto desde o primeiro semestre e poderia ser utilizado por qualquer autoridade que fosse presa por ordem judicial. A defesa de Bolsonaro ainda tem a possibilidade de apresentar um recurso ao Supremo Tribunal Federal até segunda-feira, 24 de novembro.