- O Supremo Tribunal Federal decretou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro após a vigília de apoio e o dano à tornozeleira por ferro de solda; o caso envolve um inquérito por coação no curso do processo.
- A pronúncia da prisão não se relaciona com o suposto golpe, mas com a apuração de coação no andamento do processo, segundo o inquérito.
- A oposição discute a possibilidade de anistia no Congresso, ampliando o debate político sobre o tema.
- Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, afirmou que o partido pode denunciar embaixadas em Brasília como parte de uma resposta política.
- Guilherme Boulos, no programa Bom Dia Ministro, disse que Bolsonaro “colhe o que plantou” e que o episódio da solda reforça a legitimidade da prisão.
Jair Bolsonaro teve prisão preventiva decretada pelo STF após a vigília de apoio e por danos causados à tornozeleira eletrônica, supostamente com ferro de solda. O caso envolve coação no curso do processo, conforme aponta o inquérito. A decisão foi anunciada pelo Supremo.
A oposição discute anistia e vê perseguição religiosa, segundo relatos. Sóstenes Cavalcante afirmou que o PL deve apresentar denúncias em embaixadas sediadas em Brasília. O líder registrou a queda de legitimidade da prisão, segundo sua leitura.
Antes da audiência de custódia, Bolsonaro alegou que agiu por curiosidade e que passava por alucinações devido a remédios. A prisão não estaria relacionada ao suposto golpe AP 2668, e sim ao inquérito de coação. O episódio aumenta tensões políticas.
Repercussão e declarações
Guilherme Boulos, no Bom Dia Ministro, afirmou que Bolsonaro “colhe o que plantou” e que o episódio da solda demonstra legitimidade da prisão. O ministro da Secretaria-geral da Presidência ressaltou que o país já viu vários abusos, incluindo ataques a jornalistas e a vacinas. Boulos reforçou que, para ele, não há dúvida sobre a motivação judicial.